terça-feira, 23 de dezembro de 2008

PROTÓGENES EXPLODIU O RODA MORTA

Meninos, eu vi. O delegado Protógenes Queiroz pôs todo mundo em pânico (literalmente) no Roda Viva. Lillian Witte Fibe, mediadora do programa, alternava expressões de dor, espanto, perplexidade e... medo, no que era imitada por Ricardo Noblat (O Globo), Renato Lombardi (Jornal da Cultura), Fernando Rodrigues (Folha de São Paulo) e pelo mumificado Fausto Macedo (Estadão).
Protógenes disse, claramente, que a Veja fabricou o grampo sobre Gilmar Mendes e o demista Demóstenes Torres. E deixou no ar a insinuação de que ambos estiveram de conluio com a revista.
Disse que tem provas documentais contra Daniel Dantas. Vastas provas. Chamou-o de bandido. Todos os... jornalistas... se levantaram em defesa de Dantas, acusando Protógenes de prejulgar o banqueiro – ou bandido, como prefere Protógenes – e até lhe fizeram acusações de ter cometido “crimes”. Tudo em defesa de Dantas.
Protógenes foi inabalável. Disse que vários jornalistas do Globo ou da Folha ou do Estadão (os quais absolveu como instituições) estiveram mancomunados com Dantas. Não se abalou quando o representante da Folha praticamente o chamou de corrupto, mas dissimulando sob a estratégia de estar falando em tese.
O delegado é uma fortaleza. Saiu-se das armadilhas com uma facilidade que dava pena dos seus pretensos captores. Desdenhava das insinuações, dos ataques e daquelas frases que eram proferidas como bombas, mas que ficavam esmagadas ao se chocarem com o impassível policial, revelando-se meros traques.
Bomba mesmo era o Protógenes. E inclusive porque deu vários “recados”, que deixaram a bancada de entrevistadores pálida e fizeram o programa terminar antes da hora.
Em suma: eu a-do-rei.

extraído do Blog Cidadania
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