Já ligou para o senador Flexa Ribeiro, Gilmar?
O Ministro Gilmar Mendes se vale de uma precária sobrevivência no Supremo, diante do irrecusável
pedido de impeachment que o Procurador Cláudio Fontelles protocolou no próprio Supremo.
O argumento é fulminante: não pode ser juiz um juiz parcial, que se deixa tratar de "Gilmar" por um
O argumento é fulminante: não pode ser juiz um juiz parcial, que se deixa tratar de "Gilmar" por um
gângster, o Mineirinho, que manda ele intervir numa votação no Senado e ele, o suposto juiz
imparcial, candidamente, obedece... "vou falar, vou falar"...
Enquanto não é sumariamente demitido, o ministro Gilmar Mendes agride seus colegas, em público,
Enquanto não é sumariamente demitido, o ministro Gilmar Mendes agride seus colegas, em público,
nas câmeras da Suprema Corte.
E como todo corajoso que se vale de capangas - como lembrou o Presidente Joaquim Barbosa -,
E como todo corajoso que se vale de capangas - como lembrou o Presidente Joaquim Barbosa -,
quando se vê sem cobertura, física ou intelectual, foge!
É o que se deduz dessa troca de argumentos proposta pelo ministro Barroso, sempre em termos
É o que se deduz dessa troca de argumentos proposta pelo ministro Barroso, sempre em termos
elegantes e educados (eles tratavam da permanência de Fachin na relatoria da delação que vai
prender o ladrão-presidente e da legalidade da delação):
Maioria do STF valida delação da JBS e mantém Edson Fachin na relatoria
(...)
Para Barroso, que duelou com Gilmar Mendes na sessão, os termos do acordo não podem, em
prender o ladrão-presidente e da legalidade da delação):
Maioria do STF valida delação da JBS e mantém Edson Fachin na relatoria
(...)
Para Barroso, que duelou com Gilmar Mendes na sessão, os termos do acordo não podem, em
hipótese alguma, ser alterados; já Lewandowski defende que a legalidade do contrato pode ser
reavaliada pelo plenário.
Barroso fez uma defesa mais ampla do instituto da delação premiada como meio de investigação e
Barroso fez uma defesa mais ampla do instituto da delação premiada como meio de investigação e
disse considerar que, nos acordos, é possível oferecer aos delatores benefícios que, inclusive, não
estejam previstos em lei: "O acordo de colaboração premiada é, em última análise, um acordo de
vontades, é um contrato", afirmou.
Na quarta (21), Gilmar disse que a Procuradoria tem "legislado" ao conceder benefícios não
Na quarta (21), Gilmar disse que a Procuradoria tem "legislado" ao conceder benefícios não
especificados em lei –e citou um caso em que um réu foi para "regime domiciliar diferenciado", o
que considerou inadequado.
Foi durante o voto de Fux que os ministros divergiram sobre o que poderá ser revisto no fim do
processo.
Gilmar Mendes afirmou que, se ficar comprovado que provas foram obtidas ilegalmente ao longo da
Gilmar Mendes afirmou que, se ficar comprovado que provas foram obtidas ilegalmente ao longo da
delação e do processo, mesmo que o relator já tenha analisado a legalidade do acordo ao homologá-
lo, o plenário pode declará-lo ilegal.
Ele citou reportagem da Folha que, para ele, sustenta que a gravação que Joesley Batista, da JBS, fez
Ele citou reportagem da Folha que, para ele, sustenta que a gravação que Joesley Batista, da JBS, fez
do presidente Temer pode ter sido orientada pelo Ministério Público, e não espontânea –o que
contaminaria todo o acordo de delação.
"A Folha de S.Paulo sustenta que a gravação foi combinada previamente com o Ministério Público e
"A Folha de S.Paulo sustenta que a gravação foi combinada previamente com o Ministério Público e
que houve treinamento [do delator]. Caso se comprove este fato, a posteriori...", disse.
O ministro faz uma interpretação equivocada da reportagem, publicada no dia 20 de maio, que não
O ministro faz uma interpretação equivocada da reportagem, publicada no dia 20 de maio, que não
diz que houve uma combinação prévia entre Ministério Público e delator para gravar o presidente.
A reportagem diz que, duas semanas antes da gravação, o advogado da JBS comunicou ao Ministério
A reportagem diz que, duas semanas antes da gravação, o advogado da JBS comunicou ao Ministério
Público Federal a intenção de Joesley de se tornar delator e que esse profissional recebeu minuciosas
orientações sobre como funcionaria a colaboração premiada durante uma reunião.
No texto, pessoas próximas ao empresário afirmam, sob condição de anonimato, que ele gravou o
No texto, pessoas próximas ao empresário afirmam, sob condição de anonimato, que ele gravou o
presidente por iniciativa própria e que, posteriormente, o teor da conversa foi relatado ao Ministério
Público e então assinado o pré-acordo de delação.
A discussão ficou acalorada, polarizada entre Barroso e Gilmar. "Não pode ser 'acho vou que perder,
A discussão ficou acalorada, polarizada entre Barroso e Gilmar. "Não pode ser 'acho vou que perder,
então, vou embora'", disse Barroso a Gilmar, que tem criticado os termos da delação do frigorífico.
"Todos sabemos o caminho que isso vai tomar [se ampliadas as revisões dos acordos], e portanto já
"Todos sabemos o caminho que isso vai tomar [se ampliadas as revisões dos acordos], e portanto já
estou me posicionando antes. Sou contra o que se quer fazer aqui lá na frente", ressaltou o ministro,
numa referência implícita a um possível movimento para anular o acordo da JBS no futuro.
(...)
Em tempo: não deixe de ver a TV Afiada sobre o vingador que perde" - PHA
Em tempo2: o destempero emocional que o Ministro Gilmar tem demonstrado nos últimos tempos
(...)
Em tempo: não deixe de ver a TV Afiada sobre o vingador que perde" - PHA
Em tempo2: o destempero emocional que o Ministro Gilmar tem demonstrado nos últimos tempos
deve indicar uma premonição de que seus dias de Supremo Ministro se encurtam. A cada dia, reduz-
se o número de votos com que poderá contar, para sobreviver no plenário da Suprema Corte.
PHA
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