E o Dimas, cadê o Dimas? O inquérito que absolveu Aécio se esqueceu do personagem principal
vangloriar de ter mais de cem
deputados no bolso. Durante anos e
anos foi o principal operador de
Furnas. Eram públicas suas relações
com Aécio Neves e outros políticos.
deputados no bolso. Durante anos e
anos foi o principal operador de
Furnas. Eram públicas suas relações
com Aécio Neves e outros políticos.
No
inquérito, menciona a existência
de enorme quantidade de documentos,
que levaram à reabertura do inquérito
contra Aécio, e não menciona
nenhum.
Limita-se a indicar os depoimentos que livrariam Aécio, dentre
os quais os de
Lula, José Dirceu e Silvinho Pereira, de que Dimas não
teria sido nomeado por
influência de Aécio. E também do filho do dono da
Bauruense, afirmando que o
pai nunca lhe mencionara o nome de Aécio.
Bauruense teria sido a empresa
através do qual se lavava o dinheiro de
Furnas para Aécio.
Foi uma beleza de inquérito amigo, sem nenhuma condução coercitiva,
nenhuma menção a depoimento de Dimas.
Dimas
Toledo seria uma síntese de Paulo Roberto Costa com Alberto Yousseff.
Mantinha o cargo em Furnas e providenciava a lavagem de dinheiro com
fornecedores. Não há sequer fotos atualizadas dele.
No
inquérito, assinado pelo delegado Alex Levi Bersan de Rezende, não há
nenhuma menção às contas de Aécio em Liechenstein, nenhum rastreamento
das contas da Bauruense, nenhuma apreensão de documentos da empresa no
período em que os pagamentos supostamente teriam sido feitos.
Alex
serviu muito tempo à PF em Minas Gerias. Por lá, a cada mês a PF
divulga
um escândalo novo ou requentado contra o governador Fernando
Pimentel,
baseada exclusivamente em delações sem provas de um
ex-marqueteiro.
O
que comprova que os deuses beneficiaram Aécio não apenas interferindo
na
roleta dos sorteios do Supremo, mas também na escolha dos delegados.
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