“gênero é “expressão de uma teoria contrária às evidências da ciência”.
Parlamentares que fazem parte da Frente Evangélica e da Frente Católica estão pressionando o
governo de Michel Temer para impedir que temas relacionados a gênero e sexualidade façam parte
da grade curricular das escolas brasileiras.
“Vimos solicitar a defesa dos interesses das famílias e das crianças brasileiras na promoção da
educação básica livre de IDEOLOGIA DE GÊNERO”, escreveram deputados e senadores em um
ofício enviado ao presidente, a que a reportagem do Nocaute teve acesso. Clique aqui para acessar.
O documento é assinado por quatro parlamentares: deputado federal Takayama, presidente da Frente
O documento é assinado por quatro parlamentares: deputado federal Takayama, presidente da Frente
Parlamentar Evangélica, deputado federal Givaldo Carimbão (Presidente da Frente Parlamentar
mista Católica Apostólica Romana), deputado federal Allan Rick (presidente da Frente Parlamentar
em Defesa da Vida e da Família) e pelo senador Magno Malta (Presidente da Frente Parlamentar
Mista da Família e Apoio à Vida).
Essa manifestação acontece no momento em que se discute a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), que faz parte da implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014
e vigente até 2024.
O ofício reforça que esta “Administração, que se alinha aos interesses das famílias brasileiras” deve
O ofício reforça que esta “Administração, que se alinha aos interesses das famílias brasileiras” deve
intervir no processo para “livrar nossas crianças de serem submetidas a uma ideologia destinada a
desconstruir suas identidades”.
Atualmente, a base curricular está em fase de elaboração final pelo Conselho Nacional de Educação
Atualmente, a base curricular está em fase de elaboração final pelo Conselho Nacional de Educação
(CNE/MEC).
Os parlamentares religiosos não querem que questões de gênero e de diversidade sejam abordadas
Os parlamentares religiosos não querem que questões de gênero e de diversidade sejam abordadas
nas escolas. Afirmam que falar sobre gênero e sexualidade nas escolas seria “instrumentalizar os
direitos das minorias”. O principal problema é o uso da palavra “gênero”.
“É sobejamente conhecida que o termo gênero é uma expressão utilizada não mais para significar a
“É sobejamente conhecida que o termo gênero é uma expressão utilizada não mais para significar a
diferença entre o sexo masculino e feminino, mas uma expressão de uma teoria contrária às
evidências da ciência, segundo a qual a identidade de gênero, assim como a orientação sexual de
cada um, não teria base biológica, mas seria, construções sociais impostas sobre os indivíduos e,
portanto, arbitrárias”, argumentam.
No documento, os parlamentares citam nominalmente o educador Cesar Callegari, presidente da
comissão do CNE. Para eles, “membros do CNE insistem em manter esta ideologia da Base”, apesar
do “posicionamento do Congresso Nacional e das famílias brasileiras”.
Por fim, argumentam que “ideologia de gênero” provoca “dano ao sistema educacional”.
Por fim, argumentam que “ideologia de gênero” provoca “dano ao sistema educacional”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário