segunda-feira, 16 de outubro de 2017

MADURO VENCE EM 17 DOS 23 ESTADOS DA VENEZUELA E ARRASA OS GOLPISTAS


Embora seja chamado de "ditador" pela imprensa golpista nacional, que apoiou um golpe 
parlamentar contra a presidente Dilma Rousseff e contra a democracia brasileira, o presidente 
venezuelano, Nicolás Maduro, obteve uma importante vitória eleitoral neste fim de semana; 
candidatos que apoiam o chavismo venceram em 17 dos 22 estados da Venezuela nas eleições 
regionais deste domingo, de acordo com os dados preliminares divulgados pelo Conselho 
Nacional Eleitoral; "Estes resultados tem um caráter irreversível após a contagem de 95,8% 
dos votos", informou a presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena

POR FERNANDO BRITO  

Com 96% das urnas apuradas, os candidatos do governo de Nicolás Maduro venceu em 17 dos 23
estados venezuelanos e a oposição, em cinco. Um estado, Bolívar, tem votação apertada e nãio era
possível, até a madrugada, antecipar o vencedor.
Dos votos totais, o Partido Socialista Unificado da Venezuela teve 54% dos votos e o
comparecimento, para os padrões de noto não-obrigatório – foi de 61%. Nos EUA, paradigma da
“democracia ocidental”, o comparecimento, nas duas últimas eleições presidenciais, foi de 47%.
Um dos mais importantes líderes do “chavismo”, Diosdado Cabello, vice-presidente do PSUV já
anunciou que o partido pede que todas as urnas (são eletrônicas, mas com voto impresso também, ao
contrário das brasileiras) sejam auditadas para ratificar a veracidade dos resultados.
A comunidade internacional rejeitou as eleições que tanto exige na Venezuela, A mídia local e
mundial desenha Maduro e o chavismo como um pequeno aglomerado de fanáticos furiosos.
E ganharam as eleições, sobre as quais não houve nenhuma denuncia de fraude flagrante e cujos
resultados são oferecidos à auditagem.
É nítido que a maioria dos venezuelanos perdeu a paciência contra o estado de agitação e conflito
permanente que a oposição vem mantendo há anos.
Claro que vão continuar sabotando, mas o resultado das eleições, se a comunidade sul-americana não
estivesse dominada pela diplomacia ideológica do Brasil e da Argentina, poderia ser um ponto de
partida para a pacificação do país vizinhos.
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