As provas contra Marin from Luiz Carlos Azenha on Vimeo.
Da Redação
Não houve vazamentos antecipados, para condenar os réus na mídia.
Não houve vazamentos para o New York Times, que poderiam facilitar a defesa dos ainda não
investigados ou dos que estão em investigação.
Os promotores do caso Fifagate, em Nova York, que dependem de um júri para condenar — ou nãoinvestigados ou dos que estão em investigação.
–, acabaram dando uma aula involuntária à turma da Lava Jato, que condena na imprensa.
Os brasileiros, incluindo aí o juiz Moro, da boca para fora dizem ter como modelo… os Estados
Unidos.
O fato é que a promotoria apresentou PRIMEIRO aos jurados delações, fotos, gravações e o caminho
do dinheiro que abasteceu os cartolas acusados, dentre os quais o ex-presidente da CBF, José Maria
Marin, que — sempre segundo a acusação — recebeu parte da propina através da empresa Firelli,
baseada em Miami. Ele nega.
O resultado do julgamento é incerto — e deveria ser assim.
Tudo vai depender da decisão de um júri, que deve deliberar nos próximos dias.
Enquanto isso, no Brasil, Ricardo Teixeira dá entrevista à Folha, Marco Polo del Nero dirigia até
recentemente a CBF sem ser incomodado, Marcelo Campos Pinto continua por aí e a Globo… ora, a
Globo…
O Ministério Público Federal? Sumiu!
PS do Viomundo: E cadê o
Deltan Dallagnol deles? Cadê
as postagens dos promotores
norte-americanos fazendo
política no Facebook? Cadê o
agente do FBI propondo
publicamente a condenação
antecipada dos réus? Você sabe
sequer o nome de um dos
promotores do caso? Só no
Brasil…
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